sábado, 17 de abril de 2010

Europa segue vivendo caos aéreo por cinzas de vulcão

do UOL Notícias

(atualiza informações sobre a Itália) Redação Central, 17 abr (EFE).- O caos aéreo na Europa, causado pelas cinzas do vulcão islandês Eyjafjälla, prossegue neste sábado, e vários países do continente já informaram que vão manter seus espaços aéreos fechados, total ou parcialmente.

A Alemanha anunciou que todo seu espaço aéreo estará fechado pelo menos até as 9h (de Brasília), quando o departamento de segurança aérea do país vai analisar a situação e determinar se será possível permitir que os aviões voltem a circular. Na Holanda, os aeroportos ficam fechados pelo menos até esse mesmo horário.

A situação na Itália é menos drástica, mas ainda assim os aeroportos de Turim, Milão, Bérgamo, Veneza e Bolonha, cidades no norte do país, estão fechados pelo menos até as 15h, pelo horário de Brasília.

Após permitir pousos e decolagens em aeroportos da Escócia e do norte da Inglaterra, a entidade que regula o tráfego aéreo do Reino Unido voltou a fechar o espaço na noite desta sexta, e a proibição será mantida pelo menos até as 21h (de Brasília) de sábado.

Na França, na Bélgica e na Suíça, as autoridades já descartaram abrir os aeroportos pela manhã e à tarde, e o último aviso oficial dá conta de que pelo menos até as 20h locais (15h em Brasília) não haverá voos no país.

A Irlanda informou que seu espaço aéreo está fechado pelo menos até 14h (de Brasília) neste sábado. A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair, uma das maiores do mercado europeu, suspendeu até a manhã segunda-feira seus voos a vários países.

Os países escandinavos anunciaram que a maioria de seus aeroportos não vai funcionar pelo menos até a manhã de domingo. Apenas alguns terminais no norte da Noruega e da Suécia estão funcionando, mesmo assim, de forma limitada.

Países do leste europeu, para onde as cinzas se dirigiam, tiveram seus espaços aéreos fechados na noite desta sexta, e a situação se mantém neste sábado na Áustria, na Eslovênia, na Romenia, na Hungria, na República Tcheca, na Sérvia, em Belarus e em parte da Croácia.

A situação tem aumentado a demanda dos passageiros pelas viagens de trem, o que tem causado longas filas em estações centrais de cidades como Viena. As empresas que operam as linhas ferroviárias têm disponibilizado mais composições para diminuir o problema.

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