quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Após passar por Cuba, furacão Matthew segue para Bahamas e EUA


Nove pessoas morreram na passagem pelo Haiti e Rep.Dominicana.
EUA se prepara para a chegada do fenômeno natural.

Do G1, em São Paulo
Moradora Guantánamo, em Cuba, se protege da chuva com saco plástico na passagem do furacão, na terça-feira (4) (Foto: Alexandre Meneghini/ Reuters)Moradora Guantánamo, em Cuba, se protege da chuva com saco plástico na passagem do furacão, na terça-feira (4) (Foto: Alexandre Meneghini/ Reuters)
O furacão Matthew atingiu o leste de Cuba na terça-feira (4) e provocou a retirada de 1,3 milhão de pessoas de suas casas. Ele segue nesta quarta-feira (5) para Bahamas e para os Estados Unidos. Na República Dominicana e Haiti, o furacão deixou nove mortos, segundo a France Presse.

De categoria 4 na escala Saffir-Simpson (1 a 5), o Matthew tocou a terra no extremo oriente deCuba pouco antes das 19h de terça-feira (20h de Brasília), com ventos de até 220 km/h.
Nesta quarta, ele foi rebaixado para a categoria 3 no início desta quarta, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), com sede em Miami, de acordo com a Reutes.
Segundo a CNN, a ilha ainda sentia os efeitos do furacão  nesta manhã. A AFP informou que há previsão de chuvas intensas e inundações, segundo o presidente do Conselho de Defesa Municipal de Baracoa (departamento de Guantánamo), Tony Matos. As ondas podem chegar até quatro metros de altura.
A chegada de Matthew forçou a retirada de mais de 1,3 mil cubanos de suas casas.

Além de Guantánamo, as províncias Santiago de Cuba, Camagüey, Holguín, Granma e Las Tunas também estão em alerta.

O Matthew representa o maior desafio ao sistema de alerta e prevenção de emergências de Cuba desde 2012, quando o furacão Sandy (categoria 2) deixou 11 mortos e provocou grande destruição em Santiago de Cuba, de acordo com a France Presse.
 
Pessoas passam por rua inundada e cheia de lixo durante a passagem do furacão Matthews por Porto Príncipe, no Haiti (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)Pessoas passam por rua inundada e cheia de lixo durante a passagem do furacão Matthews por Porto Príncipe, no Haiti (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Haiti
O furacão Matthew deixou cinco no Haiti, país mais pobre das Américas. A região sul do país ficou isolada na terça, após a queda de uma ponte na estrada Route Nationale 2, que liga esta parte do país com a área da capital Porto Príncipe.

O Ministério do Interior anunciou a retirada de 9.280 pessoas foram retiradas de suas casas. "Por enquanto, é impossível fazer um balanço e conhecer a extensão da destruição causada pela passagem do ciclone", disse porta-voz da Defesa Civil, Edgar Celestin. 

"É a pior tempestade que o Haiti sofre em décadas, e todos os danos serão, sem dúvida, significativos. Mais de quatro milhões de crianças podem estar expostas aos estragos do furacão", declarou o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Haiti, Marc Vincent.
O furacão atingiu a cidade de Anglais por volta das 7h locais (8h, horário de Brasília) com ventos máximos de 230 km/h, informou o NHC, com sede em Miami
A Agência para o Desenvolvimento Internacional (AID) dos Estados Unidos enviou uma equipe de elite de resposta a desastres para Bahamas, Haiti e Jamaica, segundo a France Presse.

República Dominicana
Na República Dominicana, quatro pessoas morreram. O Centro de Operações de Emergências (COE) informou que mais de 8,5 mil pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em Santo Domingo e nas províncias próximas da fronteira com o Haiti.

EUA se prepara
O furacão pode alcançar o sudeste dos Estados Unidos, onde os governos da Flórida e da Carolina do Norte decretaram estado de emergência. Já a Carolina do Sul ordenou a evacuação do litoral a partir de quarta-feira.
"Nosso objetivo é que a população se situe a pelo menos 150 km da costa", declarou a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley.
Diante da possibilidade da chegada de Matthew, o presidente Barack Obama decidiu adiar um ato previsto para esta quarta-feira, em Miami, com a candidata democrata Hillary Clinton.

Postado por Carlos PAIM

sábado, 1 de outubro de 2016

Vulcão Santiaguito da Guatemala lança cinzas a 4 mil metros


Vulcão Santiaguito está em constante atividade.
Ele entrou em erupção às 8h08 locais (11h08 de Brasília),

Da Agência Efe
Vulcão Santiaguito está em constante atividade (Foto: Guatemala's National Seismological Institute/AP)Vulcão Santiaguito está em constante atividade (Foto: Guatemala's National Seismological Institute/AP)





















O vulcão Santiaguito da Guatemala, que está em constante atividade, lançou uma coluna de cinza que alcançou 4 mil metros sobre o nível do mar.
O porta-voz da Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), David de León, informou que esta explosão foi a 79ª neste ano, sendo o período de atividade mais forte do vulcão em abril e maio passado.
O Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh) disse que o vulcão teve a erupção às 8h08 locais (11h08 de Brasília), com estrondos internos e fluxos piroclásticos que descem pelos flancos oeste e sudoeste.
Devido a tal situação, o vulcão, que está situado no departamento de Quetzaltenango, pode lançar cinzas em áreas de São Felipe, Mazatenango e Retalhuleu. Por isso que, é recomendável não permanecer em suas cercanias e cobrir as caixas de água potável.
O Santiaguito e o vulcão de Fuego, situado entre os departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, e o de Pacaya, localizado em Palín (sul), são os mais ativos dos 32 localizados na Guatemala.
Postado por Carlos PAIM