sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Popularidade de Lula bate recorde e chega a 87%


G1/DA

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao último mês do mandato com recorde de aprovação e popularidade de 87%.
A aprovação do governo federal, com 80%, também chega a patamares nunca antes registrados, segundo o Ibope.
Entre os dias 4 e 7 de dezembro, o Ibope ouviu 2.002 entrevistados em 140 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa conta com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e tem grau de confiança de 95%.
A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.
Regiões
O Nordeste é a região com melhor avaliação do governo federal: 86% dos nordestinos entrevistados disseram considerar o governo de Lula “bom ou ótimo”. Em seguida vêm as regiões norte e Centro-Oeste (81%), Sudeste (78%) e Sul (75%).
Já a avaliação pessoal de Lula no Nordeste é de 95%, no Norte e Centro-Oeste (90%), Sudeste (85%) e Sul (80%). No último levantamento, registrado em outubro, a avaliação pessoal do presidente era de 92%, no Nordeste, 88% no Norte e Centro-Oeste, 81% no Sudeste, e 78% no Sul.
Confiança em Lula
A confiança no presidente Lula é retorna ao patamar recorde de 81%, após ter recuado para 76% na pesquisa anterior.
O percentual dos entrevistados que disseram não confiar em Lula caiu de 19% para 14% no levantamento atual, atingindo o menor patamar em oito anos.
Áreas
A pesquisa Ibope também mede a aprovação das políticas adotadas pelo governo em nove áreas. A atuação do governo na educação melhorou na opinião dos entrevistados, subindo de 50% para 57% dos entrevistados. A desaprovação caiu de 45% para 38%.
Nas questões relacionadas ao meio ambiente, 60% disseram aprovar as políticas do governo, contra 30% que desaprovaram. No levantamento passado, a aprovação era de 49% contra 41% de reprovação.
As ações do governo para combater a forme e a pobreza no país tiveram a aprovação de 71% dos entrevistados, contra 24% que desaprovaram. No levantamento passado, a aprovação era de 66% contra 29% de reprovação.
A atuação no combate ao desemprego melhorou na opinião dos entrevistados, subindo de 64% para 66% dos entrevistados. A desaprovação caiu de 30% para 28%.
As recentes ações policiais de combate ao tráfico no Rio de Janeiro, segundo o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, contribuíram para que, pela primeira vez em oito anos de governo, a segurança pública tivesse avaliação positiva: 49% de aprovação contra 46% de reprovação. No último levantamento, as ações de segurança eram reprovadas por 53% contra 40% de aprovação.
O combate à inflação, segundo a pesquisa, teve a aprovação de 56% contra 33% de desaprovação. Já a foram como o governo define a taxa de juros foi aprovada por 46% contra 43%.
Na área da saúde, os entrevistados demonstraram a maior insatisfação com o governo. 54% reprovaram as ações governamentais na área e 42% aprovaram. A política de impostos do Planalto também foi mal avaliada: 51% de reprovação contra 39% de aprovação.
Levantamento anterior
A última edição do levantamento, divulgada em 1º de outubro, 77% dos entrevistados consideravam o governo “ótimo” ou “bom”, contra 4% de “ruim” ou “péssimo”. A aprovação pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era de 85%, recorde na sequência histórica do levantamento.
Governo Dilma
A expectativa com o governo da presidente eleita Dilma Rousseff, que começa a partir do dia 1º de janeiro de 2011, é elevada. Para 62% dos entrevistados, a petista irá fazer um governo “ótimo ou bom”.
Comparativamente ao governo do presidente Lula, 18% acreditam que a gestão Dilma será melhor, 58% que será igual e 14% acham que será pior.
São prioridades apontadas pelos entrevistados para a próxima administração ações que privilegiem as áreas da saúde, educação, segurança, combate à fome e à pobreza, combate às drogas, geração de empregos e combate à corrupção.
Assuntos mais lembrados
Entre os assuntos publicados pela imprensa que foram mais lembrados pelos entrevistados, a ação das Forças Armadas e a ação policial nas comunidades do Rio de Janeiro foi citada por 32% dos entrevistados. A composição do governo da presidente Dilma Rousseff foi mencionada por 11% e as falhas e erros do Ministério da Educação na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio foram lembradas por 10%.
A discussão do salário mínimo foi citada por 3% e o escândalo envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, por 2%. O mesmo percentual foi obtido por assuntos como “obras do PAC”, “censo do IBGE” e “viagens do presidente Lula”.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Volume financeiro da Bovespa em 2010 já é o maior da história

Por Economia & Negócios, estadao.com.br
O volume financeiro movimentado no mercado de ações brasileiro em 2010 é o maior já registrado pela bolsa brasileira em sua história, de acordo com levantamento da empresa de pesquisa Economatica. No ano, até o dia 22 de novembro, o mercado à vista movimentou US$ 706,6 bilhões.
O recorde anterior havia sido atingido em 2008, com US$ 691,6 bilhões. A comparação do volume financeiro de 2010 até 22 de novembro é feita com todos os demais anos fechados até dia 31 de dezembro.
O crescimento do valor financeiro da Bovespa foi constante de 2002 até o ano de 2008, quando foram negociados US$ 691,6 bilhões. Já em 2009, devido à crise internacional, a Bovespa movimentou US$ 590,4 bilhões.
O crescimento de 2000 até o ano de 2010, ainda incompleto, é de 8,26 vezes. Em 2002 a Bovespa (mercado a vista) movimentou US$ 85,6 bilhões contra os US$ 706,6 bilhões de 2010.
América Latina
Dentro do mercado latino-americano verificamos que o México, Chile e Colômbia também atingiram seus maiores volumes financeiros no ano de 2010.
O volume financeiro acumulado pelas sete bolsas mais representativas da América Latina é de US$ 920,16 bilhões sendo que a Bovespa responde por 76,8% do total movimentado na região. O segundo maior mercado é o do México com US$ 149,8 bilhões que representa 16,3% da região. O Chile fica com a terceira posição com US$ 38,8 Bilhões que representam 4,2% da região.
Utilizando as empresas americanas como referência, a Economatica ressalta que pode ser verificado que o mercado latino-americano é ainda muito menor que o dos USA. Somente a Apple Computer (AAPL), por exemplo, em 2010 já movimentou US$ 1.271,8 bilhões. O volume da Apple Computer é 38,21% maior que o volume total dos sete mercados latino-americanos.
O papel com o maior volume financeiro acumulado no ano de 2010 na América Latina é o da Vale do Rio Doce, com US$ 95,6 bilhões.
Entre as 10 maiores, temos nove ações brasileiras (Vale PNA e ON, Petrobrás PN e ON, OGX ON, Itaú Unibanco PN, BM&F Bovespa ON, Usiminas PNA e Bradesco PN) e uma mexicana (America Movil).

sábado, 13 de novembro de 2010

Campanhas caras mantêm veteranos na ALMS; saiba quanto gastou cada deputado eleito


Valdelice Bonifácio
Divulgação


Para continuar na cadeira de deputado estadual, nomes veteranos da Assembleia Legislativa gastaram valores acima de meio milhão de reais em suas campanhas neste ano, segundo declaração de despesas prestadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Entre os parlamentares que acumulam mais de quatro mandatos houve quem gastou mais de R$ 1 milhão em busca da reeleição. Juntas as 24 campanhas vitoriosas, gastaram cerca de R$ 17 milhões.
Recordista nacional em mandatos no Parlamento Estadual, Londres Machado (PR) gastou R$ 1,2 milhão para obter 30.266 votos e com isso garantir sua 11ª eleição à Assembleia.
Ele informou ao TSE ter investido em recursos próprios na campanha R$ 500 mil. Também recebeu ajuda do governador André Puccinelli (PMDB), de Edson Girotto, eleito deputado federal, de construtoras, como a Camargo Corrêa, pessoas físicas, entre outras fontes.
Onevan de Matos (PSDB) conquistou seu sétimo com gastos de R$ 1,1 milhão. Ele obteve 36.962 votos. Onevan também investiu recursos próprios e teve a ajuda do governador André Puccinelli e de candidatos a deputado federal e senador.
Um pouco abaixo dos gastos milionários, mas com custos significativos aparece Zé Teixeira (DEM) que gastou R$ 824 mil e foi o vice-campeão de votos do ano com 41.991 votos. A partir de janeiro de 2011, ele estará exercendo seu quarto mandato.
Com valor próximo aparece Paulo Corrêa (PR). Ele foi reeleito também para seu quinto mandato com 35.330 votos e gastos de R$ 832 mil. Colega de partido de Corrêa, o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) também foi reeleito para o quinto mandato. Ele investiu R$ 687 mil para obter 28.489 votos.
O atual presidente da Assembleia Jerson Domingos (PMDB) gastou R$ 589 mil e foi reeleito com 38.204 votos para o quinto mandato. Reportagem divulgada anteriormente pelo Midiamax apontou que a campanha de Jerson recebeu doações da irmã Reni Domingos e do governador André Puccinelli (PMDB). Veja na notícia relacionada.
Já Maurício Picarelli (PMDB) investiu R$ 573 mil para obter 28.277 votos e garantir seu sétimo mandato na Assembleia. Também em busca do sétimo mandato estava o deputado Ary Rigo (PSDB), único dos veteranos que não se reelegeu. Ele foi pivô de escândalo político durante a campanha eleitoral que lhe fez perder votos.
Campanhas milionárias
Na lista de deputados que investiram mais de um milhão em suas campanhas eleitorais estão novatos como o ex-prefeito de Aquidauana Felipe Orro (PDT) eleito para o primeiro mandato. Ele declarou ao TSE ter gasto R$ 1,3 milhão na campanha eleitoral sendo o campeão de despesas do ano.
Entre os financiadores dele estão três políticos: o pai Roberto Orro, o senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Vander Loubet (PT). Felipe Orro também declarou ter investido R$ 405.534,00 de recursos próprios.
Carlos Marun (PMDB) foi outro nome a gastar uma fortuna na eleição. Foram R$ 1,2 milhão, segundo a declaração feita ao TSE. Ele obteve 40.163 votos. Marun também contou com ajuda de André Puccinelli, de Waldemir Moka e de empresas de setores variados.
O ex-prefeito de Jardim, Márcio Monteiro (PSDB), gastou pouco mais de R$ 1 milhão em sua campanha e obteve 29.052 votos. Ele também foi ajudado por André Puccinelli, por Edson Giroto, Reinaldo Azambuja, Waldemir Moka, empresas e pessoas físicas.
Valor parecido investiu Eduardo Rocha (PMDB), marido da vice-governadora eleita Simone Tebet, também peemedebista. Os gastos de pouco mais R$ 1 milhão renderam-lhe 25.428 votos com os quais conquistou seu primeiro mandato no Parlamento estadual. Eduardo foi ajudado financeiramente pela família da esposa, pelo governador, por Edson Giroto, por Fábio Trad (PMDB), por Waldemir Moka entre outros.
Menos de R$ 1 milhão
Outro novato que também investiu valores significativos foi Lauro Davi (PSB) ex-presidente da Cassems (Caixa de Assistência aos Servidores de Mato Grosso do Sul). A campanha dele custou R$ 739 mil e conquistou 18.244 votos.
Dione Hashioka (PSDB) foi reeleita para seu segundo mandato com 24.636 votos. O investimento foi de R$ 743 mil. O deputado Paulo Duarte (PT) gastou R$ 572 mil e foi reeleito com 40.991 votos. Um pouco menos investiu a novata Mara Caseiro (PTdoB) ex-prefeita de Eldorado. Foram R$ 533 mil para conquistar 19.888 votos.
O vereador petista Cabo Almi conquistou vaga na Assembleia graças aos 20.604 votos que recebeu. O valor da campanha foi de R$ 468 mil. Seu colega na Câmara de Campo Grande, o vereador Alcides Bernal (PP) se elegeu para a Assembleia com 26.159 votos. Em sua declaração ao TSE consta despesas de campanha no valor de R$ 344 mil. O ex-prefeito de Paranaíba e hoje suplente de deputado estadual Diogo Tita (PPS) conquistou vaga definitiva na Assembleia com 20.277 votos. Sua campanha custou R$ 426 mil.
‘Gastos modestos’
Outros nomes também conquistaram cadeiras na Assembleia com gastos modestos na comparação com as campanhas milionárias. Pedro Kemp (PT) foi reeleito para seu quarto mandato com 21.779 e declarou ter investido R$ 192 mil.
George Takimoto (PSL) gastou R$ 160 mil e obteve 23.646 votos. O ex-prefeito de Dourados Laerte Tetila (PT) conquistou 21.781 votos com campanha no valor de R$ 292,2 mil.
Quem menos gastou, segundo a declaração oficial, foi Marquinhos Trad (PMDB) com o valor de R$ 134,824.82. Mesmo assim, sagrou-se campeão nas urnas com 56.287 votos.
Pivô de escândalo ficou na suplência
Ary Rigo gastou R$ 1,095 milhão e obteve 20.581. Não se reelegeu, mas garantiu a terceira suplência da coligação “Amor, Trabalho e Fé”. Em 2006, Rigo reelegeu-se com 34.767 votos sendo o sexto mais votada da eleição, gastando R$ 752.717,00.
Pouco antes das eleições, ele foi flagrado em vídeo relatando um suposto esquema de partilha de dinheiro público entre membros dos três poderes de MS. Desde que as imagens foram divulgadas, ele mantém o argumento de que as falas foram editadas distorcendo o sentido de suas palavras. Ele afirma que nunca participou de negociação ilegal.
Aos 63 anos, Rigo se elegeu deputado pela primeira vez em 1979 e, desde então, havia vencido as seis eleições que disputou - cinco para deputado estadual e uma para vice-governador.

sábado, 6 de novembro de 2010

Dilma deve tirar Meirelles do BC para reduzir juros logo no início do governo

Ao contrário de Lula, que deu carta branca às medidas de contenção de inflação do Banco Central, presidente eleita quer ser avalista de política mais voltada ao crescimento econômico e estímulo ao setor privado, incluindo micro e pequenas empresas

06 de novembro de 2010 | 17h 57


João Domingos, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Embora avalie que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi importante para sustentar a política de combate à inflação do governo Lula e certeiro nas medidas de contenção dos efeitos da crise econômica mundial de 2008 e 2009 no Brasil, a presidente eleita, Dilma Rousseff, tende a não aproveitá-lo no posto.

É certo que Dilma vai centralizar em torno de si todas as ações econômicas do início do governo, disse ao Estado um de seus mais importantes colaboradores.

Pretende, com isso, alcançar dois objetivos: forçar a redução nas taxas de juros logo na primeira reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) e mostrar que, ao contrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela terá o controle de todos os setores do governo, a começar pela economia.

Tanto é assim que o primeiro bloco de auxiliares a ser anunciado será o da equipe econômica.

Com a centralização e a pressão explícita para que os juros baixem - o que Lula nunca exerceu em relação ao Banco Central -, Meirelles ficará numa posição desconfortável, pois sua política de combate à inflação tem sido sempre a de, por absoluta prevenção, manter os juros altos.

A própria Dilma se garante como avalista da estabilidade econômica. Em entrevista ao SBT, na terça-feira à noite, ela avisou que fará a centralização.

"Não serão pessoas que serão responsáveis por isso", afirmou, referindo-se ao tripé formado por metas de inflação, câmbio flutuante e contas equilibradas.

"Sou eu a responsável. E como responsável, eu asseguro: seja quem esteja à frente do cargo, eu assegurarei no País a questão da estabilidade econômica."

Embaixada

Uma solução para Meirelles - e ele já se mostrou simpático à ideia - seria nomeá-lo embaixador do Brasil em Washington.

É um nome com muito trânsito nos meios financeiros e governamentais, atributos essenciais para a interlocução de um governo Dilma que ainda não tomou posse mas já faz coro e, ao lado de Lula, acusa os Estados Unidos de, junto com a China, promoverem uma "guerra cambial" no mundo.

O PMDB, ao qual Meirelles é filiado, ainda tem esperanças de emplacá-lo no Ministério da Fazenda ou no dos Transportes.

Mas Dilma tem sido aconselhada a manter Guido Mantega, decisão que contaria com a simpatia de Lula.

E o Ministério dos Transportes é um feudo do PR, embora o PMDB esteja, numa espécie de escambo político, tentando trocá-lo pela Agricultura.

Conforme um integrante do governo muito próximo de Dilma, ela quer lotar o setor econômico na Esplanada dos Ministérios com "defensores de ações desenvolvimentistas" - como ela.

A presidente eleita acredita que, assim como ocorreu na gestão Lula, principalmente depois da crise econômica mundial, o governo tem entre os seus papéis fundamentais fazer a indução para o desenvolvimento e o crescimento econômico.

Na visão de Dilma, exposta ao longo de conversas mantidas na campanha, será preciso reduzir os juros para "contaminar o setor privado" e incentivá-lo a investir cada vez mais.

O plano estratégico prevê alcançar a meta de taxa real de 2% de juros (descontada a inflação) em 2014.

Ela defende ainda a desoneração da folha de pagamentos e investimentos muito fortes nas micro e pequenas empresas.

Para tanto, Dilma pretende elevar o limite de enquadramento de empresas no Simples Nacional. "Esse foi um dos melhores modelos: aumentamos a arrecadação, o grau de formalização da economia", disse ela na entrevista ao SBT. "Pretendo aumentar o limite de enquadramento."

Dessa forma, explicou, mais empresas poderão se beneficiar do sistema tributário simplificado. Ela, porém, não revelou qual seria o novo limite.

Atualmente, são consideradas microempresas passíveis de inscrição no Simples aquelas que têm faturamento bruto de até R$ 240 mil ao ano.

O programa também admite empresas de médio porte com faturamento de até R$ 2,4 milhões.

Hoje, há cerca de 3,9 milhões de pessoas jurídicas inscritas no programa. Também está em análise a elevação do limite de enquadramento dos microempreendedores individuais (MEI), hoje em R$ 36 mil ao ano.

Pasta

Dilma revelou durante a campanha ter "vontade" de criar um ministério específico para as micro, pequenas e médias empresas.

O nome mais cotado para essa nova pasta é o de Alessandro Teixeira, atual presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), um dos coordenadores da sua campanha presidencial.

Ela acredita que será possível fundir ministérios, fazendo com que a estrutura de governo fique do tamanho da atual, com 35 ministros.

O ideal seria reduzir, mas Dilma não vê como atender à base partidária governista - que tem uma dezena de legendas - promovendo uma lipoaspiração na Esplanada.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CNT/Sensus: Dilma lidera com 51,9% e Serra tem 36,7% (Postado por Erici Oliveira)


A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior para 15,2 pontos agora

AGÊNCIA BRASIL


No levantamento anterior, Dilma Rousseff tinha 46,8% eJosé Serra, 41,8%
São Paulo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, ante 36,7% de seu adversário, o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta manhã.
A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%.
Ao se considerar somente os votos válidos - o que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%.
O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37609/2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vulcão entra em erupção e Indonésia retira população da área

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 25/10/2010 8:03

Vulcão entra em erupção e Indonésia retira população da área
REUTERS
SLEMAN, Indonésia (Reuters) - A Indonésia vai remover mais de 11 mil pessoas de vilarejos próximos do vulcão Monte Merapi, nas imediações da cidade de Yogyakarta, na ilha de Java, após ter elevado nesta segunda-feira para o mais alto nível o alerta de risco de erupção, disseram autoridades.
"Vamos retirar 11.491 pessoas que vivem a uma distância de 10 quilômetros do pico. Vamos trabalhar em conjunto com os militares e a polícia para realizar a remoção", disse o dirigente local Sri Purnomo, à rádio Elshinta.
As autoridades prepararam sete abrigos e planejavam remover a população da área nesta segunda-feira à tarde, segundo a emissora.
O órgão indonésio encarregado das medidas de mitigação de desastres geológicos e vulcânicos elevou ao mais alto nível o alerta nesta segunda-feira e recomendou a remoção das pessoas
Surono disse que o vulcão já havia liberado nos últimos dias duas vezes mais energia do que em erupções recentes.
"Não podemos prever quando ele vai entrar em erupção nem a intensidade que terá, mas tivemos de elevar o nível de risco com base em sua atividade, acrescentou.
Em 1994, 70 pessoas morreram em uma erupção do Monte Merapi. Em 1930, a lava do vulcão matou 1.300 pessoas.
(Reportagem de Telly Nathalia)

Indonésia adverte que vulcão pode entrar em erupção

Plantão
APMOUNT MERAPI, Indonésia - A Indonésia advertiu nesta segunda-feira que o do Monte Merapi pode entrar em erupção a qualquer momento, pedindo para milhares de moradores deixarem o local.

O Monte Merapi aumentou a atividade vulcânica em relação à semana passada e autoridades elevaram o nível de alerta para o de urgência para a montanha de 2.968 metros de altura.

A última erupção ocorreu em 2006, quando uma avalanche matou duas pessoas.

Uma erupção semelhante, em 1994, matou 60 pessoas, enquanto 1.300 morreram na erupção de 1930.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais de 20 mil fogem da erupção do vulcão Sinabung, na Indonésia (Danuza Peixoto)

A nova erupção do vulcão Sinabung, que despertou neste domingo depois de quase 400 anos de inatividade, levou cerca de 24 mil pessoas a fugirem de suas casas em uma zona de perigo de seis quilômetros da cratera, na ilha indonésia de Sumatra.



As consequências da fuga em massa já são sentidas no tráfego aéreo e nos 16 centros de apoio que receberam os deslocados.



"O vulcão registrou uma nova erupção às 6h30 (20h30 de domingo em Brasília), que durou mais ou menos 15 minutos. A fumaça e as cinzas subiram até pelo menos 2.000 metros", indicou o vulcanólogo Agus Budianto.



A erupção da noite de domingo foi mais intensa que a da véspera. Imagens da TV mostram uma espessa coluna de fumaça negra elevando-se para o céu e lava saindo da cratera.



O alerta vermelho entrou em vigor na manhã de domingo, quando o vulcão entrou em erupção pela primeira vez em 400 anos, projetando fumaça e cinzas a 1.500 metros de altura.



A agência de notícias Antara, citando a polícia, anunciou que duas pessoas morreram, vítimas de ataques cardíacos.



"No começo pensávamos que a fumaça e as cinzas tivessem sido causadas pela chuva, mas sabemos, agora, que a pressão vinha do magma", disse Surono, diretor do centro indonésio de alerta de desastres vulcanológicos.



"Estamos diante de uma situação realmente muito perigosa, pelo que optamos pelo nível máximo de alerta", precisou.



O vulcão Sinabung, de 2.460 metros e localizado no norte de Sumatra, não entrava em erupção há mais de quatro séculos.



"As cinzas se espalharam a 30 km de distância do vulcão, caindo sobre as plantações de legumes hortaliças", afirmou o chefe das equipes de socorro, Mohamad Agus Wibisono.



Tremores e erupções vulcânicas são frequentes na Indonésia, um imenso arquipélago formado por milhares de ilhas e ilhotas, situado no Anel de Fogo do Pacífico. A Indonésia possui 130 vulcões em atividade.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ibope: Serra cai 5 pontos, Dilma sobe 8 e amplia vantagem

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ampliou a vantagem em relação a José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28). Dilma subiu oito pontos em relação à pesquisa anterior do instituto e aparece com 51% das intenções de voto, contra 27% de Serra. Na última pesquisa Ibope, ele tinha 32%, o que mostra uma queda de cinco pontos do tucano.
Marina Silva (PV) aparece com 7% da preferência do eleitorado – na pesquisa anterior ela tinha 8%. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Considerando apenas os votos válidos - quando os brancos e nulos são descartados - Dilma poderia vencer no primeiro turno, de acordo com a pesquisa divulgada hoje. Nos votos válidos, Dilma tem hoje 59%.

A pesquisa mais recente para a disputa presidencial foi divulgada na quinta-feira (26) pelo Datafolha. Dilma apareceu com 20 pontos de vantagem – ela tem 49%, Serra 29% e Marina 9%.

A sondagem do Ibope foi contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 23 de agosto com o número 26139/2010.

sábado, 17 de abril de 2010

Europa segue vivendo caos aéreo por cinzas de vulcão

do UOL Notícias

(atualiza informações sobre a Itália) Redação Central, 17 abr (EFE).- O caos aéreo na Europa, causado pelas cinzas do vulcão islandês Eyjafjälla, prossegue neste sábado, e vários países do continente já informaram que vão manter seus espaços aéreos fechados, total ou parcialmente.

A Alemanha anunciou que todo seu espaço aéreo estará fechado pelo menos até as 9h (de Brasília), quando o departamento de segurança aérea do país vai analisar a situação e determinar se será possível permitir que os aviões voltem a circular. Na Holanda, os aeroportos ficam fechados pelo menos até esse mesmo horário.

A situação na Itália é menos drástica, mas ainda assim os aeroportos de Turim, Milão, Bérgamo, Veneza e Bolonha, cidades no norte do país, estão fechados pelo menos até as 15h, pelo horário de Brasília.

Após permitir pousos e decolagens em aeroportos da Escócia e do norte da Inglaterra, a entidade que regula o tráfego aéreo do Reino Unido voltou a fechar o espaço na noite desta sexta, e a proibição será mantida pelo menos até as 21h (de Brasília) de sábado.

Na França, na Bélgica e na Suíça, as autoridades já descartaram abrir os aeroportos pela manhã e à tarde, e o último aviso oficial dá conta de que pelo menos até as 20h locais (15h em Brasília) não haverá voos no país.

A Irlanda informou que seu espaço aéreo está fechado pelo menos até 14h (de Brasília) neste sábado. A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair, uma das maiores do mercado europeu, suspendeu até a manhã segunda-feira seus voos a vários países.

Os países escandinavos anunciaram que a maioria de seus aeroportos não vai funcionar pelo menos até a manhã de domingo. Apenas alguns terminais no norte da Noruega e da Suécia estão funcionando, mesmo assim, de forma limitada.

Países do leste europeu, para onde as cinzas se dirigiam, tiveram seus espaços aéreos fechados na noite desta sexta, e a situação se mantém neste sábado na Áustria, na Eslovênia, na Romenia, na Hungria, na República Tcheca, na Sérvia, em Belarus e em parte da Croácia.

A situação tem aumentado a demanda dos passageiros pelas viagens de trem, o que tem causado longas filas em estações centrais de cidades como Viena. As empresas que operam as linhas ferroviárias têm disponibilizado mais composições para diminuir o problema.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Vulcão Acordou: Erupção gera caos aéreo na Europa


Diário Catarinense

Nuvem de cinzas obrigou pelo menos 10 países a fechar seus aeroportos, problema que pode continuar no fim de semana

Em uma medida rara, pelo menos 10 países da Europa (entre eles, Grã-Bretanha, Irlanda, Noruega, Suécia e Bélgica) fecharam ontem seus espaços aéreos devido a uma nuvem de cinzas lançada na atmosfera pela erupção de um vulcão subterrâneo na Islândia. Cerca de 1 milhão de passageiros ficaram plantados em aeroportos, após 4 mil voos terem sido cancelados. E as previsões são desanimadoras: os transtornos podem durar semanas.

O vulcão sob o glaciar Eyjafjallajokull entrou em erupção na quarta-feira pela segunda vez em menos de um mês, provocando enchentes e soltando fumaça e vapor a quilômetros de altura. A nuvem, que pode prejudicar o funcionamento das turbinas de aviões (veja quadro), não podia ser vista a olho nu. Vários voos partidos dos EUA com direção ao aeroporto britânico de Heathrow, principal da Europa, tiveram de voltar aos aeroportos de origem quando o espaço aéreo foi fechado. Monarcas da Noruega e da Holanda que viajavam para as comemorações do 70º aniversário da rainha dinamarquesa Margrethe tiveram de suspender seus planos.

O Serviço de Controle do Tráfego Aéreo Nacional (Nats, na sigla em inglês) anunciou que o espaço aéreo britânico permanecerá fechado pelo menos até as 13h de hoje (9h no horário de Brasília). A nuvem paira sobre o Oceano Atlântico nas proximidades das rotas da maioria dos voos da costa leste dos EUA para a Europa e estava se movendo para o continente europeu. Ironicamente, o aeroporto de Keflavik, na Islândia, foi um dos únicos a funcionar ontem na Europa Ocidental.

O problema pode estar só no início

Autoridades disseram que pode levar dias até que os céus se tornem seguros para viagens aéreas. O geofísico do Escritório de Meteorologia da Islândia Einar Kjartansson afirmou que o problema pode persistir por semanas, dependendo de como as cinzas serão levadas pelos ventos. A extensão da medida não é vista desde um alerta de terrorismo em 2006.

Em 1982, um Boeing da British Airways com 263 passageiros a bordo ficou com as quatro turbinas travadas durante vários minutos depois de atravessar uma nuvem de cinzas na Indonésia. Ao perder altitude e sair da nuvem, o material derretido se condensou e se soltou, e os motores voltaram a funcionar.