Chuva destruiu ponte e isolou bairro em Itaoca (Foto: Ivan Edson / Arquivo Pessoal)
O nível do Rio Gurutuba subiu e a
água da chuva destruiu uma ponte e invadiu uma estrada após uma forte
tempestade, na madrugada desta sexta-feira (9), em Itaóca, cidade que fica na região do Alto Ribeira, no interior de São Paulo.
A chuva fez o nível do Rio Gurutuba subir e avançar pela estrada,
impedindo a passagem de veículos. Além disso, a água também passou em
cima de uma ponte de passagem, isolando totalmente o bairro Pavão,
responsável pela ligação com outros pontos da cidade.
Estrada ficou completamente alagada em Itaóca (Foto: Ivan Edson / Arquivo Pessoal)
De acordo com a Prefeitura de
Itaóca, houve apenas registros de pontos de inundação na área rural no
município, mais precisamente no bairro Gurutuba, mas não há
desabrigados. Os funcionários trabalham para avaliar a situação da ponte
e consertá-la. Por volta das 11h permanecia chovendo na cidade e a
situação era de alerta.
Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, as chuvas que atingiram Itaóca
são decorrentes da aproximação de uma frente fria, que causam áreas de
instabilidade na região. A estação do Centro Nacional de Monitoramento e
Alerta de Desastres Naturais registrou o acumulado de 60 mm em 24
horas. Ainda segundo a Defesa Civil, há previsão de chuvas para o fim de
semana, em razão da frente fria, e devem diminuir a partir da terça
feira (13). Grande enchente
A cidade de Itaóca sofreu com uma forte enchente em janeiro de 2014, que deixou famílias desalojadas, 25 pessoas mortas e duas crianças desaparecidas que nunca foram encontradas.
Ponte ficou bastante danificada após temporal (Foto: Ivan Edson / Arquivo Pessoal)
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Conheça o mamífero que sobreviveu à extinção dos dinossauros
Kimbetopsalis simmonsae, como foi chamada a recém-descoberta espécie, era herbívoro e se assemelhava a um castor
BBC BRASIL.com
5 out 201507h11
atualizado às 11h05
Uma equipe de cientistas descobriu uma espécie de mamífero
pré-histórico que sobreviveu ao evento que levou à extinção dos
dinossauros. Os remanescentes dessa criatura grande e que se assemelha a
um roedor, fornece pistas sobre como os mamíferos "dominaram" a Terra
após o desaparecimento quando os dinossauros desapareceram.
Kimbetopsalis simmonsae, como foi chamada a recém-descoberta espécie,
era herbívoro e se assemelhava a um castor. A descoberta foi divulgada
na publicação científica britânica Zoological Journal of the Lennean
Society.
O paleontólogo que liderou a pesquisa, Stephen Brusatte, da
Universidade de Edinburgo, contou que o fóssil foi descoberto por uma
aluna, Carissa Raymond, enquanto trabalhava em uma área de prospecção em
Novo México, nos Estados Unidos. "Percebemos rapidamente que esse era
um tipo de mamífero totalmente novo, que ninguém conhecia antes", disse
Stephen à BBC.
Os pesquisadores ficaram intrigados com os dentes do animal, que eram
especializados em mascar plantas, com complicadas linhas de pontas
agudas na parte traseira e, na parte da frente, incisivos para roer.
Esse grupo de mamíferos, coletivamente conhecido como multituberculata,
teve origem juntamente com os dinossauros, durante o período Jurássico,
e prosperou durante mais de 100 milhões de anos até serem aparentemente
substituídos por roedores. "(Durante o período Jurássico) esses animais
eram bem pequenos", disse Stephen. "Então a colisão de um meteorito
acabou com os dinossauros e de repente, em termos geológicos, esse grupo
de animais começou a crescer e a se proliferar. Foi assim que começou a
ascensão dos mamíferos. E o resultado disso é nós estarmos aqui hoje."
Os cientistas afiram que esta e outras descobertas ajudam a formar o
cenário sobre como os mamíferos sobreviveram ao evento que causou a
extinção dos dinossauros. "Muitos mamíferos morreram, mas esse grupo
específico acabou se saindo bastante bem", afirmou o pesquisador. "O
mundo mudou em um dia. Literalmente."
"A colisão do asteroide e os dinossauros sendo extintos. Parecia que os
mamíferos estava apenas esperando a vez deles e, assim que os
dinossauros desaparecerem, eles prosperaram."
Chega a 11 número de mortos e 223 feridos devido ao tufão Mujigae na China
5 out 201513h50
Pelo menos 11 pessoas morreram e 223 ficaram feridas devido às fortes
tempestades e vendavais causados pelo tufão Mujigae no litoral sul da
China, informou nesta segunda-feira pela agência oficial "Xinhua".
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A província de Cantão, a primeira em cujo litoral o tufão chegou ontem,
é a mais afetada, já que se foi sacudida por fortes tornados que
causaram a maior parte das vítimas e deixaram sem abastecimento de água e
de energia cidades como Zhanjiang durante horas.
Quatro das vítimas morreram no distrito de Fanzhu, associado à capital
da província, também chamada de Cantão, enquanto outras seis vítimas
eram da vizinha cidade de Foshan e a outra foi atingida por uma árvore
em Nanning, capital da região autônoma de Guangxi.
O Mujigae obrigou a evacuação de quase 80 mil pessoas e destruiu mais
de 740 casas. Mais de 4,5 milhões de pessoas se viram afetadas pelo
tufão, que em Cantão e Guangxi causou perdas econômicas superiores aos
US$ 2 bilhões, de acordo com a "Xinhua".
O tufão veio na semana de férias na qual a China comemora o Dia
Nacional, por isso que afetou viajantes que estavam na região, como mais
de 500 que ficaram isolados na ilha de Fangji, um destino popular, e
que tiveram que ser resgatados.
Vários serviços ferroviários e alguns aeroportos do sul do país
cancelaram suas viagens nos últimos dois dias devido ao Mujigae, 22º
tufão que castiga a China neste ano.
Corpo é encontrado durante busca por navio que sumiu em furacão
Cargueiro El Faro sumiu nas Bahamas durante o furacão Joaquin. Equipes de resgate buscam possíveis sobreviventes.
El Faro desapareceu no olho do furacão Joaquin. (Foto: Reuters/Tote Maritime)
Um corpo foi encontrado por equipes que procuravam o navio de carga El Faro, que desapareceu nas Bahamas durante a passagem do furacão Joaquin, informou a Guarda Costeira dos Estados Unidos nesta segunda-feira.
As equipes de resgate não buscam mais pelo navio, que acredita-se ter
afundado, e mudaram o foco das buscas para os eventuais sobreviventes,
disse o porta-voz da Guarda Costeira Mark Fedor.
Uma bote salva-vidas do navio foi recuperado, mas sem pessoas a bordo, disse.
O navio cargueiro de 224 metros, com 28 cidadãos norte-americanos e
cinco poloneses a bordo, deixou Jacksonville, na Flórida, na
terça-feira, para San Juan, em Porto Rico.
Na quinta-feira, o navio relatou perda de propulsão e arranque após
passar pelos ventos ferozes que o Joaquin deixou nas Bahamas, de acordo
com a empresa responsável pelo El Faro, Tote Maritime Puerto Rico.
Equipes aéreas encontraram no domingo vários destroços nas proximidades
da última posição conhecida do navio, incluindo madeira, cargas e
outros itens.
Não houve confirmação de os destroços pertencerem ao El Faro, embora
uma boia encontrada ser do navio desaparecido, informaram a Guarda
Costeira e a Tote Maritime.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Um meteorito e muitos vulcões, combinação mortal para os dinossauros
O debate sobre a causa da extinção em massa da vida na Terra, há
66 milhões de anos, dura há décadas. Agora, novos resultados podem
permitir reconciliar as duas explicações rivais.
Representação artística de um impacto na Terra capaz de causar uma extinção em massa
Hoje em dia, o cenário mais geralmente aceite
para explicar o desaparecimento dos dinossauros, há 66 milhões de anos,
é que um asteróide – ou um cometa –, embateu no nosso planeta, criando a
enorme cratera de Chicxulub, no Iucatão (México) e mergulhando a Terra
numa densa nuvem de poeiras – um “inverno” global que exterminou
árvores, plantas, animais.
Porém, há também quem proponha um outro cenário, argumentando que
terá sido a actividade vulcânica intensa, também patente naquele
período, a responsável pelo cataclismo ecológico. Para os defensores
desta explicação alternativa, os materiais e os gases expelidos pelos
vulcões terão sido, por si só, suficientes para bloquear a luz do sol à
escala planetária durante muito tempo.
O debate dura há 35 anos,
mas agora, uma equipa internacional que inclui especialistas dos EUA e
da Índia apresentou novos dados que sugerem que, na realidade, foi o
conjunto desses dois eventos globais que esteve na origem da extinção de
pelo menos 75% das espécies terrestres e marinhas que existiam na
altura. Os seus resultados foram publicados esta quinta-feira na revista Science.
Os
cientistas, liderados por Paul Renne, da Universidade da Califórnia
(EUA), realizaram novas datações das camadas de lava solidificada de uma
das maiores regiões vulcânicas do mundo: o Planalto do Decão, a leste
de Bombaim, na Índia. Já se sabia que esses fluxos de lava se formaram
há cerca de 66 milhões de anos, mas os novos resultados, os mais
precisos de sempre segundo os autores, permitem concluir que essas
estruturas se formaram, à escala geológica, quase logo a seguir ao
impacto do bólide que caiu em Chicxulub.
“Com base na nossa
datação das lavas, podemos afirmar com bastante certeza que o vulcanismo
[se intensificou] num intervalo de 50.000 anos após o impacto”, explica
Renne em comunicado da sua universidade. “Portanto, torna-se um pouco
artificial separá-los enquanto mecanismos mortíferos: os dois fenómenos
estiveram claramente em acção em simultâneo.” Portanto, para este
especialista, “uma vez que ambos ocorreram ao mesmo tempo, vai ser
essencialmente impossível atribuir os efeitos atmosféricos que se
seguiram a um desses eventos isoladamente.”
Uma das hipóteses que
os autores propõem consiste em dizer que o impacto provocou uma mudança
no “sistema de canalização” dos vulcões do Planalto do Decão, induzindo
mudanças radicais no seu padrão eruptivo. Antes do impacto, os “vulcões
andavam alegremente a cuspir em contínuo, com calma e relativa
lentidão”, diz Renne. Mas a seguir, esse regime mudou, passando a haver
erupções mais episódicas mas cuja velocidade de ejecção mais do que
duplicou. Para o cientista, isto pode ser explicado pelo surto de
actividade sísmica que o impacto terá gerado em todo o planeta e que fez
aumentar o tamanho das câmaras magmáticas. Daí que elas tenham passado a
demorar mais a encher-se e a explodir, mas que, ao explodirem, tenham
cuspido quantidades de lava muito maiores e a maior velocidade.
Uma
outra peça que parece bater certo com as observações, explica ainda
Renne, é que esse “vulcanismo acelerado” durou cerca de 500.000 anos –
ou seja, precisamente o tempo que “a biodiversidade e a química dos
oceanos demoraram a recuperar realmente” da extinção.
“Na altura
da extinção [que corresponde a uma camada identificável nos sedimentos
geológicos], vemos mudanças radicais naquele sistema vulcânico, tanto em
termos do ritmo das erupções como da sua dimensão, do volume das
ejecções e em certa medida da composição química do material expelido”,
explica ainda Renne. “Os nossos dados não provam conclusivamente que foi
o impacto [do meteorito] que provocou estas mudanças, mas a ligação
entre os dois fenómenos parece cada vez mais clara.”
O co-autor
Mark Richards, da mesma universidade – e o cientista que inicialmente
propôs a ideia de o vulcanismo do Planalto do Decão ter sido
“reacendido” pelo impacto de um asteróide ou cometa –, não tem elementos
para afirmar qual dos dois eventos terá constituído a verdadeira
sentença de morte para grande parte da vida na Terra. Mas “se as nossas
datações de alta precisão continuarem a aproximar cada vez mais os três
acontecimentos – o impacto, a extinção e o grande pico de vulcanismo –,
as pessoas vão ter de aceitar a possibilidade de estarem ligados”,
salienta. Seja como for, conclui, “o cenário que estamos a propor – que o
impacto desencadeou o vulcanismo – reconcilia de facto o que até agora
parecia ser uma inimaginável coincidência”.
sábado, 29 de agosto de 2015
O
estado norte-americano da Flórida está em estado de emergência por
causa da chegada da tempestade Erika. O furacão deve atingir nos
próximos dias o sudeste dos Estados Unidos, depois de ter provocado 20
mortes numa ilha nas Caraíbas. - See more at:
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estado norte-americano da Flórida está em estado de emergência por
causa da chegada da tempestade Erika. O furacão deve atingir nos
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Flórida prepara-se para tempestade que matou 20 pessoas nas Caraíbas
O estado
norte-americano da Flórida está em estado de emergência por causa da
chegada da tempestade Erika. O furacão deve atingir nos próximos dias o
sudeste dos Estados Unidos, depois de ter provocado 20 mortes numa ilha
nas Caraíbas.
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Flórida prepara-se para tempestade que matou 20 pessoas nas Caraíbas
O estado
norte-americano da Flórida está em estado de emergência por causa da
chegada da tempestade Erika. O furacão deve atingir nos próximos dias o
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Flórida prepara-se para tempestade que matou 20 pessoas nas Caraíbas
O estado
norte-americano da Flórida está em estado de emergência por causa da
chegada da tempestade Erika. O furacão deve atingir nos próximos dias o
sudeste dos Estados Unidos, depois de ter provocado 20 mortes numa ilha
nas Caraíbas.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Flórida se prepara para chegada de tempestade tropical Erika
28 ago 201521h20
O estado americano da Flórida se prepara para a previsível chegada na
próxima segunda-feira de Erika, a quinta tempestade tropical da atual
temporada de furacões no Oceano Atlântico, cuja trajetória rumo à
península motivou o governador Richard Lynn Scott a decretar o estado de
emergência nesta sexta-feira.
"A tempestade tropical Erika representa uma severa ameaça a todo o
estado da Flórida e requer precauções antecipadas para proteger as
comunidades, infraestruturas críticas e, em geral, o bem-estar do
estado", disse Scott em sua ordem executiva.
No boletim mais recente, o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês)
informou que Erika se encontrava sobre a República Dominicana, onde
ocorrem intensas chuvas e fortes ventos. Se a trajetória for mantida, a
tempestade tocaria a terra pela costa oeste da Flórida na manhã de
segunda-feira.
O centro meteorológico prevê que Erika não se transformará em furacão
ao chegar à Flórida, como estava previsto inicialmente, quando os
cálculos davam a entender que entraria pela costa leste do estado.
O governador demonstrou especial preocupação com as possíveis
inundações que Erika possa gerar na baía de Tampa, no oeste, onde no
início do mês foram registradas grandes inundações que obrigaram o
deslocamento de cerca de 50 pessoas e deixaram estragos em imóveis e
infraestruturas urbanas.
"As tempestades tropicais e os furacões produzem muita água em nosso
estado e causam bastantes inundações. Essa é minha maior preocupação
atualmente, as inundações", declarou Scott em entrevista à emissora
"CNN".
Em meio à chegada de Erika, o governo da Flórida mantém oito mil
oficiais da Guarda Nacional prontos para serem mobilizados caso seja
necessário, e mantém contato permanente com a Agência Federal para o
Manejo de Emergências (Fema), segundo Scott.
O governador acompanhou de perto os preparativos para a chegada de
Erika à península e se reuniu nesta sexta-feira com o Centro de
Operações de Emergência do condado de Miami-Dade, para depois ir à
cidade de Tampa a fim de estudar medidas de prevenção na região,
caracterizada por suas terras úmidas.
A Guarda Costeira emitiu um alerta a navegantes e portos pelos fortes
ventos que podem chegar à costa da Flórida nas próximas 72 horas e pediu
à população que se mantenha longe da água e das praias.
Segundo o boletim das 18h do NHC, Erika se encontra sobre a República
Dominicana, a cerca de 155 quilômetros de Santo Domingo e a 415
quilômetros do sudeste das Bahamas. O centro meteorológico assinalou que
a tempestade se desloca rumo a oeste com uma velocidade de 33 km/h e
ventos máximos sustentados de 85 km/h.
Na República Dominicana e no Haiti, a expectativa é que Erika deixe
mais de 200 milímetros de acúmulo de água. As autoridades mantêm um
alerta de tempestade tropical para ambos os países, assim como para as
ilhas Turks e Caicos, Bahamas central e o sudeste das Bahamas.
Também foi ativada uma vigilância de tempestade tropical para as
províncias cubanas de Ciego de Ávila, Camaguey, Las Tunas, Holguín e
Guantánamo, além disso do noroeste das Bahamas.
O NHC prevê que o ciclone gire rumo ao noroeste durante esta noite, e
que nos próximos dias reduza sua intensidade até domingo, quando enfim
seguir rumo à Flórida. Erika se transformaria em depressão tropical
durante a tarde de terça-feira, de acordo com os cálculos.
A passagem d