Treze pessoas faleceram e três estão desaparecidas após a queda de fortes chuvas na cidade de Shiyan, na província de Hubei (centro da China), durante o fim de semana, informou nesta terça-feira (7) a agência oficial de notícias "Xinhua".
As tempestades, que em seu nível máximo ultrapassaram precipitações de 400 milímetros, deixaram 725 feridos, afetaram 120 mil famílias e causaram danos no valor de US$ 124 milhões.
Além disso, os serviços de telecomunicações ficaram suspensos durante 15 horas.
O grupo de resgate continua a busca pelos desaparecidos, enquanto as autoridades locais dirigem os trabalhos de reparação.
Ao longo da última semana, diversas províncias chinesas sofreram os efeitos dos tufões Damrey e Saola, que causaram pelo menos 14 mortes no país.
A China permanece alerta à espera de um terceiro tufão, o Haikui, que chegará à cidade de Taizhou, na província oriental de Zhejiang, entre esta terça e a quarta-feira (8).
A cidade de Xangai deslocou preventivamente 200 mil de seus mais de 23 milhões de habitantes diante da chegada do tufão, que poderá ser o primeiro capaz de afetar consideravelmente a capital econômica do país desde 2005.
"Xangai se livrou de dúzias de tufões nos últimos anos, mas esse poderá ser o primeiro a representar um desafio real desde 2005", alertou o vice-prefeito de Gestão e Planejamento Urbano, Shen Jun, segundo o diário oficial 'Shanghai Daily'.
No entanto, "ainda há alguma incerteza sobre sua rota", pelo que ainda "é difícil estimar a influência que terá na cidade", o coração econômico e comercial do gigante asiático, assinalou o subdiretor do Observatório Central do Escritório de Meteorologia de Xangai, Yao Jianqun.
Por enquanto, 205 navios na cidade receberam a ordem de retornar ao porto mercante mais movimentado do mundo, o de águas profundas de Yangshan, perante a previsão de ondas entre seis e nove metros hoje na zona.